domingo, 7 de agosto de 2011

Taxímetro

     O taxímetro é um aparelho de medição usado nas frotas de táxis para registrar quanto o passageiro vai pagar pela utilização de um desses veículos. Ele é programado para identificar quando o táxi está parado ou andando, pois como para cada uma dessas situações existe tarifa diferenciada, o preço final da "corrida" é proporcional à distância percorrida e o tempo parado no trânsito. O vocábulo taxímetro é resultante de uma mistura de "taxe" (preço), do francês, com "metron" (medida), do grego.
     A palavra taxímetro deu origem ao nome "táxi", que exprime algumas ideias diferentes, entre elas a de ordem e classificação, como em taxidermia, que é a arte de empalhar animais, e a de taxa, como em taxímetro, aparelho que indica o preço que o passageiro de um carro de aluguel deve pagar pelo trajeto realizado a seu pedido. A invenção desse instrumento aconteceu em 1891, época em que as carruagens percorriam as ruas da cidades. O engenheiro alemão Wilhelm Bruhn criou um contador para evitar que os cocheiros cobrassem dos cidadãos preço superior ao da tabelo em vigor, e o resultado foi que os profissionais da categoria não ficaram muito felizes com aquele geringonça que tirava o poder de negociação deles, pois até então o valor do transporte era decidido na base do acordo entre passageiro e condutor.
      Atualmente, os modelos mais comuns desses aparelhos funcionam com sensores que possuem um imã instalado na caixa de câmbio dos automóveis, junto ao cabo do pinhão do velocímetro, peça que conta o número de voltas dadas pelas engrenagens da caixa de marchas, um conjunto que regula a transmissão da força motriz ao eixo das rodas por meio da combinação dessas engrenagens, e permite desde a parada do veículo com o motor em funcionamento, até sua velocidade máxima. O número de giros dados pelo câmbio depende da marca do automóvel.
      O valor da corrida efetuada pelo taxista depende da distância percorrida efetuada pelo taxista depende da distância percorrida e do tempo em que o carro fica parado, sendo o montante cobrado do usuário o resultado dos seguintes procedimentos feitos automaticamente pelo taxímetro:
       1- A cobrança da corrida do táxi começa no instante em qeu o passageiro entra no veículo. Nessa hora, o taxímetro começa a funcionar, exibindo no visor o valor da chamada tarifa inicial.
       2- Em seguida. entra em ação um microprocessador embutido no taxímetro. É ele que identifica quando o carro está andando ou parado. A partir desses dados, o microprocessador adiciona um determinado valor à tarifa inicial.
       3- Para saber se o táxi está andando ou não, o microprocessador precisa estar conectado ao odômetro, uma peça presa ao eixo do carro que calcula a quilometragem percorrida. A distância que o odômetro mede serve de base para o cálculo da corrida.
       4- Com o carro andando, o microprocessador recebe pulsos elétricos do odômetro. A cada quilômetro percorrido, a conta cresce. O valor depende do dia e da hora.
       5- Quando o táxi está parado, o taxímetro não recebe pulsos elétricos, mas a corrida fica mais cara a cada minuto parado. A conta final é proporcional à distância rodada e ao tempo parado.
        Via de regra, porém os cuidados a serem observados são os seguintes:
       1- O taxímetro deve sempre ser ligado na presença do passageiro. Os primeiro número que aparecem correspondem ao valor à bandeirada, mas logo em seguida o aparelho passa a marcar o valor correspondente à quilometragem percorrida, ou então ao tempo parado no trânsito, durante o percurso.
        2- O passageiro deve verificar qual a bandeira (se 1 ou 2) que está sendo utilizada, pois as prefeituras municipais estabelecem os dias e horários de operação.
         3- O usuário não deve utilizar táxi  registrado em outro município (basta conferir a placa do carro), nem tampouco aceitar corridas com valores combinados previamente, isso em municípios onde os taxímetros são utilizados normalmente, Isso porque ele poderá pagar mais caro pelo serviço.
       4- Observar a existência do lacre no taxímetro, pois ele impede o acesso aos locais de regulagem. Sendo assim, instrumento com lacre rompido, ou sem nenhum lacre, pode apresentar uma medição incorreta.
          5- Todo taxímetro verificado mostra a marca oficial do INMETRO.
       Todo táxi deve passar obrigatoriamente pela vistoria anual do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) onde recebe um lacre. Além disse, ele também deve ser vistoriado pela SPTRANS, tanto no pátio desse departamento como nas ruas, em comandos específicos, o que constitui, para o passageiro, uma garantia de que o preço marcado pelo taxímetro é o que ele realmente deverá pagar.

          Jean Batista Roocks.

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